top of page

IMPACTOS DA GUERRA AO MEIO AMBIENTE

Atualizado: 27 de fev.

Que os conflitos armados trazem consequências e vítimas, estamos cientes. Mas, uma vítima que acaba sendo esquecida é o meio ambiente, que sofre com profundas feridas vindas da devastação das operações militares. No post de hoje, contaremos sobre os impactos que a guerra causa ao meio ambiente. Esse é um assunto pouco comentado e muito importante, visto que, sua preservação é essencial para garantir a qualidade de vida, o bem estar e a saúde da população mundial atual e das gerações futuras.

Impactos Diretos e Indiretos Os ataques ambientais são utilizados desde a antiguidade e possuem o intuito de adquirir vantagens militares, desestabilizando a subsistência da população local e acabando com áreas verdes. Eles podem ser divididos entre ataques diretos e indiretos. Podemos chamar de impactos diretos, todos aqueles que são realizados com o objetivo degradar o meio ambiente para o benefício do seu exército ou desvantagem dos inimigos. Como por exemplo, quando as tropas inundam rios, desmatam florestas com agentes químicos, ateiam fogo em moradias e plantações e envenenam as fontes de água potável que abastecem as cidades alvo, com o objetivo de causar à população sede, levar doenças e bloquear o avanço das tropas inimigas. Já os impactos indiretos, são aqueles que são causados por substâncias e destroços deixados para trás em meio a conflitos, liberando substâncias que contaminam o solo, a água e o ar. Entre eles, podemos citar a utilização de armas nucleares, munições que possuem metais pesados em sua composição, mísseis e minas jogados sobre territórios, destruição de estruturas industriais e movimentação intensa de veículos militares Prejuízos à Longo Prazo Esses prejuízos não são somente momentâneos e podem ser observados anos após os conflitos. Existem países que possuem marcar visíveis de conflitos que ocorreram a muitos anos, como por exemplo:

  • Vietnã: para adquirir vantagem na Guerra do Vietnã, os EUA utilizou um herbicida chamado agente laranja, com o objetivo de acabar com toda a área verde dos arredores das bases militares. Os recursos naturais foram completamente contaminados e 50 anos após o conflito, a população ainda ingere a substância em sua cadeia alimentar, causando problemas hormonais, neurológicos, dermatológicos e a má formação de recém-nascidos.

  • Japão: a bomba atômica jogada nas cidades de Hiroshima e Nagasaki foi um dos maiores atentados ao meio ambiente. Mesmo realizando um minucioso processo de descontaminação com tecnologias atuais, ainda podemos verificar que existem altos índices de radioatividade na região e a ecologia ainda não se normalizou.

  • Alemanha: bombas lançadas durante a Segunda Guerra Mundial ainda são encontradas no território, mais de 200 já foram neutralizadas nas últimas décadas e geólogos estimam que ainda existem de 300 a 450 não detonadas em seu subsolo. A situação causa perturbação aos moradores do país, sendo necessárias alertas de emergência e evacuações de quarteirões inteiros para suas neutralizações e danos ao local quando precisam ser detonadas.

  • Bélgica e França: metais pesados utilizados nas armas da Primeira Guerra Mundial ainda afetam territórios com sua contaminação.

  • Afeganistão: metade das florestas do país foram destruídas pelos diversos conflitos da Primeira Guerra Mundial e após 100 anos, a população ainda luta para tentar reconstruí-las.

  • Colômbia e República Dominicana: conflitos destruíram ecossistemas inteiros e mesmo com o passar dos anos ainda não conseguiram se normalizar.



46 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
positiva.png
  • Comercial
    (16) 99789-0543
    comercial@dantasambiental.com.br

  • Engenharia, Projetos e Licenciamento
    (16) 99776-5382
    engenharia@dantasambiental.com.br
    projetos@dantasambiental.com.br

  • Financeiro e RH
    (16) 99730-3495
    financeiro@dantasambiental.com.br

  • Administrativo e Licitações
    (16) 99725-8808
    adm@dantasambiental.com.br

Baixe nosso Código
de ética e conduta.

FALE CONOSCO

bottom of page